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CONTEXTUALIZAÇÃO

A existência de seguros é imprescindível nos nossos dias, pois sem seguros a sociedade contemporânea não funcionaria. O sector segurador oferece protecção contra diversos riscos, tais como: económicos, climatéricos, tecnológicos, políticos e demográficos, permitindo que o ser humano viva a sua vida quotidiana, e que as empresas se inovem e desenvolvam.

No entanto, o funcionamento e os benefícios dos seguros não são sempre bem compreendidos.

Assim, esta breve introdução pretende salientar as vantagens da existência dos seguros, e o seu funcionamento.

O seguro tem-se desenvolvido ao longo dos tempos. Começou com o seguro marítimo, em que mercadores concordavam em contribuir junto de vítimas de um prejuízo após a sua ocorrência. O problema com este sistema era que não transferia totalmente a incerteza, ou seja, os mercadores nunca sabiam quanto poderiam ter que pagar. O seguro, tal como o conhecemos, desenvolveu-se de modo a que os tomadores saibam à partida qual a sua quota-parte (ou seja, o seu prémio.)

Em troca de um valor monetário, ou prémio, o seguro transfere o risco de perdas financeiras em consequência de eventos específicos, mas imprevisíveis, de um indivíduo ou entidade para uma seguradora. Se o evento ocorre, o indivíduo ou entidade pode solicitar uma compensação ou serviço junto da seguradora.

O seguro é assim instrumento de reduzir a incerteza, ou seja, em troca da aquisição de uma apólice de seguro com um prémio pequeno, de valor determinado, a possibilidade de um prejuízo maior é afastada. É um mecanismo de transferência de risco baseado na mutualização ou partilha de risco. As perdas de pouco são pagas pelos prémios de muitos, calculados a partir do risco de cada indivíduo ou entidade.

A mutualização do risco divide as perdas entre um grupo de tomadores de seguros. Dando o exemplo de um seguro de recheio de casa contra incêndio. Quando o risco do incêndio é dividido com outros tomadores de seguro, o custo do seguro é repartido por todos os membros desse grupo, ora o custo médio para os membros desse grupo (prémio) é relativamente baixo, já que só um número reduzido de entre eles irá sofrer prejuízo.

A mais-valia do seguro para indivíduos, para a sociedade e para a economia é enorme. Podemos mesmo afirmar que a sociedade contemporânea não poderia funcionar sem a sua existência. Muitas das nossas actividades quotidianas envolvem um risco de perda e que poderiam não ser levadas a cabo se não fosse a existência dos seguros.

Assim, para que um seguro seja economicamente viável é necessário um vasto número de riscos semelhantes, ou seja, um seguro para riscos únicos é sempre possível, mas pode ser proibitivamente caro.

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